A conversa de Robinson é insuficiente
para os Alves imaginarem
o que ele realmente pretende fazer.
O
mundo político potiguar parou para pensar no quê e porquê o vice-governador Robinson
Faria, presidente regional do PSD, disse no almoço de ontem, quarta-feira, 24,
ao ministro da Previdência Social, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), e no
jantar, horas depois, ao presidente da Câmara Federal, deputado Henrique
Eduardo Alves, que comanda o diretório potiguar do PMDB.
Versões
trazidas a Natal logo após o segundo encontro indicavam que ele fez uma análise
da situação política do Rio Grande do Norte e de sua candidatura à sucessão da
governadora Rosalba Ciarlini para inserir um novo ingrediente no tempero do
caldo que se prepara aqui para 2.014.
Pela
primeira vez desde a posse de Rosalba, quando deixou escapar que seria
candidato a governador no próximo ano, Robinson disse que pode retirar sua
candidatura. Impôs, no entanto, uma condição: só sairia do páreo para um Alves,
Garibaldi Filho, Henrique Eduardo ou o deputado estadual Walter, filho do
Ministro.
A
abertura de Robinson ficaria simples caso, estando em Brasília, como os dois
interlocutores peemedebistas, ele só houvesse tratado da sucessão de Rosalba
com o PMDB. Acontece que ele escapou da condição de queijo entre duas fatias de
PMDB ao se reunir, no intervalo entre os encontros, com os outros expoentes da
oposição a Rosalba, todos presentes à capital federal, o prefeito Carlos
Eduardo Alves, a vice-prefeita Wilma de Faria e a deputada federal Sandra
Rosado.
A
imagem que Robinson projetou de si entre os principais líderes da política
potiguar é a de um político que dificulta saber quando fecha para valer um
acordo, diferentemente de seu pai, o saudoso empresário e suplente de senador
Osmundo Faria, que se definia sem apensar retoques à sua decisão, como fez em
1.982 ao romper com a família Maia para apoiar a candidatura do legendário
jornalista e político Aluizio Alves a governador mesmo sabendo-a condenada ao
insucesso.
Este
defeito, ou esta característica, se salientou muito durante a montagem dos
palanques para 2.010, quando ele pendularizava entre a então governadora Wilma
de Faria, procurando ser o candidato situacionista à chefia do executivo, e
Rosalba e o marido e principal conselheiro político desta, o fazendeiro e
ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, atual chefe da Casa Civil do executivo
potiguar.
Deu
muito trabalho ao Dem e ao PSDB montar, na “Tromba do Elefante”, o alçapão em
que Robinson finalmente fechou seu acordo com a candidatura de Rosalba, como este jornalista contou há muitos meses.
Neste
momento, em que examina várias possibilidades, inclusive as das candidaturas de
seus aliados Carlos Eduardo e Wilma, presidentes regionais do PDT e do PSB, respectivamente,
à sucessão de Rosalba, nenhum interlocutor quer ser usado numa nova
pendularização de Robinson.
+3
Guardas em
disputas
Reunidos
na manhã desta quinta-feira, 25, hoje, os guardas municipais de Natal decidiram
continuar vinculados ao Sindicato dos Servidores da Prefeitura (Sinsenat), e
não pelo recém-criado Sindicato dos Guardas (Sindiguardas), que se havia
proclamado seu representante.
Reencontro
Morando
desde o ano passado mais no exterior do que no Brasil, a advogada Lina Vieira,
ex-secretária da Receita Federal, veio a Natal esta semana, para rever amigos e
parentes.
The Platters
Na
noite desta quinta-feira, 25, hoje, o natalense que gosta de boa música terá
rara oportunidade de assistir o grande conjunto norte-americano “The Platters” cantar
em Natal. Apresentando sua cantora brasileira, a soprano Vanessa Falabella, e
em sua versão de quarteto, o grupo, que nasceu quinteto, nos anos cinqüenta, se
apresentará a partir das 21 horas no teatro Riachuelo.
Postado às 15h03m de quinta-feira 130425.
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