Delcídio poderia situar o RN sobre a reforma. |
Ainda
está em tempo de a situação se modificar, com a introdução do tema na agenda dos
políticos e líderes empresariais do Rio Grande do Norte. E uma forma de
desembarcar produtivamente na questão seria atrair para proferir em Natal uma
palestra sobre o processo em curso algum dos senadores que estão lidando
diretamente com a questão.
Salvo
melhor juízo, uma boa dica seria convidar o senador Delcidio Amaral (PT-MT),
que tem estudado muito a questão que foi colocada em seu colo quando o nomearam
relator da matéria numa das mais importantes comissões de sua casa congressual,
a de Assuntos Econômicos, também mencionada como CAE.
CORTAR
INCENTIVOS
É
cedo para se dizer aonde irá esta caminhada, mas a reforma parte de um
princípio muito importante para unidades federativas que se dizem em fase de
desenvolvimento. É o de que, adotando diferentes alíquotas do imposto, os estados
“disputam” a instalação de empresas em seus territórios. Sem este incentivo, o
que o Rio Grande do Norte pode fazer na hora em que uma corporação tem dúvidas
sobre instalar uma indústria em São Paulo, com todo o entorno a favor do
negócio, ou aqui?
Urge,
portanto, entrar em campo, e para isto é necessário saber pelo menos o que está
ocorrendo. O último movimento da tramitação da reforma foi a aprovação, na
última quarta-feira, 24, pela CAE do Senado o texto-base do projeto de
resolução que unifica as alíquotas do ICMS e tenta pôr fim à chamada guerra
fiscal entre os estados.
4%
Foram
apresentadas 41 emendas, acatadas em parte por Delcidio, na tentativa de
construir um acordo para viabilizar a votação do seu parecer. Os senadores
concordaram em votar as propostas de dezesseis destaques ao texto. Estas partes
foram retiradas para apreciação em separado, o que deve ocorrer nesta semana.
No entanto, a expectativa é que não haja mudanças ao texto principal.
O
projeto de resolução determina um cronograma de redução das alíquotas do ICMS,
hoje de 7% e 12% dependendo do Estado, para 4% (com algumas exceções), feita
gradualmente a partir de 1º de janeiro de 2014.
Nas
trocas de bens e serviços feitas de estados do Sul e do Sudeste, excluindo o
Espírito Santo, com destino ao resto do País, o ICMS cobrado será reduzido dos
atuais 7% para 4% a partir de 2.016.
Para
as operações feitas no sentido inverso, com produtos industrializados ou que
passarem por beneficiamento agrícola, o percentual do imposto cobrado cairá de
12% para 7% a partir de 2018.
A
entrada em vigor das novas alíquotas, no entanto, foi condicionada à criação do
Fundo de Compensação das Perdas que os Estados vão ter com a redução das
alíquotas, e do Fundo de Desenvolvimento Regional. O primeiro ainda depende de
um projeto de lei também em tramitação na CAE, e o segundo foi criado com a
medida provisória 599.
+3
Música
Completando
seis edições em maio que se avizinha, o projeto “Grandes Encontros” ensejará no
próximo dia 30, no teatro Riachuelo, o encontro entre a cantora potiguar Camila
Masiso e o compositor e cantor Roberto Menescal, cujo DNA está em alguns dos
melhores momentos da Bossa Nova.
Ex-eleitores
Ainda
não é possível desenhar a parte do quadro referente ao Rio Grande do Norte, mas
o pouco comparecimento tempestivo de eleitores à justiça especializada, para
regularizar a situação de quem não votou nos dois últimos pleitos, sugere que
em todo o país mais de dois milhões se empacotaram na condição de ex-votantes.
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Jales com Alves: trinta dias para a posse. |
Postado às 17h23m de terça-feira 130430.
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