Gilmar Mendes: estabelecer controles. |
São
eles Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Celso de Mello
e Cármen Lúcia. Mesmo entendendo que o Ministério Público não pode presidir
inquéritos, Joaquim Barbosa e Carlos Ayres Britto não mencionaram imposição de
regras. Já Marco Aurélio Mello defende que a apuração criminal é atividade
privativa das polícias. Cezar Peluso e Ayres Britto se aposentaram no segundo
semestre de 2012.
A
maioria dos ministros quer que o MP siga as mesmas regras do inquérito
policial, com supervisão do Judiciário e publicidade de informações aos
acusados. Alguns limitaram a área de atuação do MP aos crimes cometidos por
integrantes da própria instituição e por agentes policiais, crimes contra a
administração pública ou ainda se a polícia deixar de agir. Parte dos ministros
defende que não é necessário acionar as polícias quando as acusações derivarem
de dados concretos de órgãos administrativos ou de controle, como fraudes
previdenciárias ou tributárias.
HECATOMBE
“Reafirmo
que é legítimo o exercício do poder de investigar por parte do Ministério
Público, porém, essa atuação não pode ser exercida de forma ampla e irrestrita,
sem qualquer controle, sob pena de agredir, inevitavelmente, direitos
fundamentais”, defendeu Gilmar Mendes. Em mobilização recente contra a PEC 37,
Ayres Britto disse que subtrair o poder investigativo do Ministério Público é
uma “hecatombe jurídica”, mas que a instituição precisa seguir regras “para não
ser refém de si mesma” e “evitar arbítrios”.
O
STF registra pelo menos cem ações em tribunais de todo o país questionando a
investigação promovida pelo Ministério Público. Elas estão suspensas,
aguardando a palavra final da Corte. Defensores da PEC 37 argumentam que o
texto atual da proposta valida as apurações feitas até agora, eliminando esses
questionamentos judiciais e evitando prescrições.
O
presidente da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Nino Toldo, diz que a
maioria dos associados já se manifestou favoravelmente ao poder de investigação
do Ministério Público. Para a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), o
órgão não pode deixar de investigar, especialmente quando os criminosos
dificultam o trabalho da polícia ou estão dentro da própria corporação.
“Um
Ministério Público imóvel dentro do processo, que não pode investigar, é
contramão da história mundial”, avalia o presidente da AMB, Nelson Calandra.
+3
Contas reprovadas
O
Tribunal Regional Eleitoral (TRER) tirou a população de Fernando Pedroza da
pasmaceira ao divulgar nesta segunda-feira, 29, ontem, sua desaprovação às
contas de campanha dos candidatos eleitos José Renato da Silva (PV) e Adalgiza
Patrícia Bernardo Salviano de Macedo (PSB) a prefeito e a vice-prefeito nas
eleições de outubro último, respectivamente. Os já anunciaram, porém, que
recorrerão da medida.
Arquitetura
Dois
dos mais famosos arquitetos brasileiros da atualidade, Carlos Fortes e Luiz
Eduardo Índio da Costa, destacam-se na programação do “Fórum de Arquitetura”
que será realizado a 24 de maio próximo, das 14 às 18 horas, no centro de
convenções do Pirâmide Natal Hotel, focalizando cinqüenta anos da arquitetura
brasileira e o papel da iluminação na atividade.
Procurador
O
procurador da República Tiago Misael de Jesus Martins acaba de ser escalado pelo
procurador geral Roberto Gurgel para suceder ao colega Cléber de Oliveira
Tavares Neto na representação do “parquet” federal em Pau dos Ferros.
Postado às 16h08m de terça-feira 130430.
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