Carlos (E) quer homenagear Moacir e chegar à
sujeira situada na base do "Arena das Dunas".
Vem
aí o primeiro livro capaz de mostrar os pontos obscuros e até ilegais da gênese
da construção do estádio “Arena das Dunas” e da determinação governamental que
promoveu a destruição do estádio municipal João Machado, o legendário “Poema de
Concreto” de Natal, assim descrito por um dos mais íntegros jornalistas que o
Brasil conheceu, o também famoso João Saldanha.
A
elaboração de seu texto está sendo ultimada e seu autor, advogado e professor Carlos
Roberto de Miranda Gomes, espera entregá-lo à gráfica no próximo mês. Enquanto
os dirigentes de jornais puderam permitir, ele publicou na imprensa natalense
diversos artigos contra a demolição do estádio natalense, e quando este fato se
consumou, partiu para o projeto de consolidar toda a obra, acrescentando-lhe
mais resultados de pesquisas inéditas, no livro.
Este
será também uma homenagem ao autor do projeto do estádio municipal, o arquiteto
Moacir Gomes da Costa, 82 anos, que no processo de atração de jogos da Copa do
Mundo de 2014 para Natal viu um rolo compressor turbinado por interesses
escusos que passou a se movimentar com o intento de silenciá-lo e isolá-lo e ao
grupo de cidadãos natalenses contrários à demolição do “Machadão”.
DUAS PARTES
Irmão
e defensor de Moacir, Carlos Gomes, professor aposentado de praticamente todos
os cursos de direito oferecidos nas últimas décadas em Natal e ex-presidente da
seccional potiguar da Ordem dos Advogados (OAB), é uma das maiores autoridades
nordestinas em direito administrativo, tributário e, principalmente, em normas
de contratação pelo ente público.
Ele
decidiu compartimentar o livro em duas partes. Uma dissecará o desvario
alimentado ilicitamente em função de ganhos com a construção do novo estádio,
em detrimento do patrimônio público – tangível e intangível – do Rio Grande do
Norte, enquanto a outra conterá textos referentes à vida e à obra de Moacir.
Dos
anos cinqüenta até os noventa, Moacir foi o principal orientador da prefeitura
de Natal quanto à preparação da cidade para o futuro, defesa desarmada nas duas
últimas décadas.
Postado às 14h35m de sexta-feira 130531.
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