São Matias
Apóstolo (Século I).
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A
eleição dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda
do Espírito Santo e assim foi descrita: "Depois da Ascensão de Jesus,
Pedro disse aos demais discípulos: ‘Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se
havia anunciado na Sagrada Escritura: ‘Com o preço de sua maldade se comprou um
campo’. O salmo 109 ordena ‘Que outro receba seu cargo’. Convém, então, que
elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre
nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por
João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus" (At 1, 21-26).
As
outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos
escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com
algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo os teólogos, são de
sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos Matias e
Mateus em alguns escritos antigos.
Segundo
a tradição, Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele
sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis,
Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus.
Há
registros de que santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou
trasladar as relíquias de são Matias para Roma, onde uma parte está guardada na
igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiqüíssima
igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter
sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro.
São Matias era
comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de
maio.
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