São Pascoal Baylon
(1540-1592) |
Pascoal,
por humildade, permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as funções de
porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e obediente às regras da
Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se muito pouco e mantendo-se em
constante oração. Por causa de sua origem pobre, não possuía nenhuma formação
intelectual, porém era rico em dons transmitidos pelo Espírito Santo, possuindo
uma sabedoria inata.
Era
tão carismático que a ele recorriam ilustres personalidades para
aconselhamento, até mesmo o seu provincial, que lhe confiou a tarefa perigosa
de levar documentos importantes para Paris. Essa viagem Pascoal fez a pé,
descalço e com o hábito de franciscano, arriscando ser morto pelos calvinistas.
Defensor
extremado de sua fé, travou grande luta contra os calvinistas franceses, que
negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado
quando se tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos
eucarísticos.
Foi
autor de um pequeno livro de sentenças que comprovam a real presença de Cristo
na eucaristia e o poder sagrado transmitido ao sumo pontífice. Por isso foi
considerado um dos primeiros e mais importantes teólogos da eucaristia.
Ele
morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinqüenta e dois anos, em Villa Real,
Valência. Em 1690, foi canonizado. O papa Leão XIII nomeou são Pascoal Baylon
patrono das obras e dos congressos eucarísticos.
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