Maria do Rosário discursa em evento
do Conselho Regional de Contabilidade.
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É
o que asseguram fontes ligadas ao PMDB, partido de Rosário, apontando-a como
primeiro suplente da coligação que este formou em 2.010 com o PR, partido de
Marcos César e de João Maia, e com o PV, legenda pela qual Rosy, irmã da então
prefeita Micarla de Souza, se candidatou. A pesquisa foi ensejada pelo pedido
de cassação do mandato de João Maia, protocolado na semana passada pelo
ministério público eleitoral, e especulações que se seguiram a este ato sobre
quem assumiria na hipótese de o parlamentar não se manter na câmara baixa do
país.
ROSY RENUNCIOU
Cada
partido desta coligação, considerada na época verdadeiro “Frankestein”, elegeu
um deputado federal: além de João, foram contemplados os deputados Paulo Wagner,
pelo PV, e Henrique Eduardo Alves, presidente do diretório potiguar do PMDB e,
desde fevereiro último, também da Câmara Federal.
Natural
de Goianinha e mencionada nos últimos dias, na imprensa natalense, equivocadamente,
como Maria do Rosário Cabral, a primeira suplente da coligação é
vice-presidente do Conselho Nacional e ex-presidente do Conselho Regional de
Contabilidade.
Encerrada
a apuração dos votos de 2010 no Rio Grande do Norte, ela ficou na segunda
suplência, com cerca de apenas cem votos na frente de Marcos César. Rosário ascendeu
à condição de primeiro suplente no ano passado, quando Rosy se desfiliou do PV.
Na
semana passada, Delgado, ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça,
disse que Rosy poderia assumir o mandato, caso a justiça confirmasse a cassação
de João Maia e se ela retornasse ao partido, atualmente presidido no Rio Grande
do Norte pelo médico e senador Paulo Davim. Na mesma entrevista, ventilou-se o
nome de Marcos César, mas verificando os resultados das urnas os peemedebistas
concluíram que a primeira suplência hoje é mesmo de Rosário.
ANULAR REFILIAÇÃO
Eles
desconsideram a hipótese do retorno de Rosy à perspectiva de mandato porque ela
abriu mão, espontaneamente, desta expectativa. Mesmo se o PV a aceitasse
refiliá-la, o ministério público, o PMDB e Rosário Oliveira poderiam reivindicar
a anulação do ao perante o juízo eleitoral.
João
Maia, a propósito, deverá apresentar esta semana à justiça eleitoral sua defesa
na ação em que é acusado de praticar caixa 2 na campanha que o reelegeu em
outubro de 2010. A cassação de seu mandato foi pedida procurador regional
eleitoral, bacharel Ronaldo Pinheiro de Queiroz.
Postado às 18h23m de segunda-feira 130527.
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