Trago
agora uma indagação sobre minhas relações com a Maçonaria, formulada pelo
leitor João Luis da Costa Santos.
“Olá,
Roberto! Desculpe-me se estou sendo indiscreto, mas, qual o teu envolvimento
com a Ordem Maçônica? É que me interessei pelo assunto referente. Obrigado. Um
abraço. João Luis, em relação à notícia ‘Maçons do RN não ‘melaram’ eleição no
GOB. João Luis da Costa Santos”.
RESPOSTA
João,
minha
relação com a Maçonaria é de respeitosa e afetiva convivência. Admiro
muito a Maçonaria, pela fraternidade que ensina e pratica. Nunca
ingressei
na Ordem, apesar de haver sido convidado para isto por líderes ilustres
da
comunidade maçônica de nosso Rio Grande do Norte, entre os quais,
correndo o
risco de omissão, nomino Armando Fagundes, Ticiano Duarte, Pedro
Germano,
Ernani Alves da Silveira, Manoel Procópio, o saudoso Adriel. Recebi,
anos
atrás, numa solenidade do 30 de Setembro em Mossoró, a maior comenda que
a
Ordem confere no Rio Grande do Norte, e algumas vezes fui convidado a
proferir
palestra em sessão branca em templo maçônico potiguar, notadamente a
respeito
de iniciativas que adotei ou liderei enquanto cidadão potiguar, e todo
ano sou
garçon na “Ceia de Natal Com Cristo”, que a Maçonaria promove a quatro
mãos com
o Armazém da Caridade. Não sou o tipo telha, ou goteira, que procura
parecer
maçon sem sê-lo. Do alto de sua bondade, o grande tabelião Armando
Fagundes uma
vez me classificou como “Maçon Ad hoc”, numa brincadeira entre amigos. A
Maçonaria,
por sua vez, me ajudou muito, no encaminhamento de algumas iniciativas
que
adotei, por exemplo, na luta para que viesse a ser instalada no
território
potiguar a refinaria Abreu e Lima, lastimavelmente desviada pelo então
presidente Lula da Silva para Pernambuco. Graças a maçons daqui e a uma
ponte
que fizeram com irmãos gaúchos, cheguei ao então presidente da
Venezuela, o
saudoso advogado e político Rafael Caldera, que no vigor dos 82 anos
comemorados na época veio ao Brasil só para conversar com o Governador
Garibaldi Alves Filho e a bancada federal do Rio Grande do Norte a fim
de se
comprometer com a reivindicação desta unidade federativa, para que a
refinaria
binacional fosse chantada no litoral potiguar.
Espero
que a resposta atenda à sua pergunta.
Fraternalmente,
Roberto Guedes
da Fonseca.
Postado às 17h23m de sábado 130525.
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