sábado, 20 de abril de 2013

Investigação não é caso para monopólio



 

Prisão de suspeito em Boston 
decorreu da ação associada de 
várias agências de investigações.


O mundo que se estarreceu esta semana com duas notícias de tragédias ocorridas nos Estados constatou através da cobertura da mídia que dezenas de órgãos fiscalizadores governamentais foram mobilizados para descobrir causas e, havendo suspeita de ação criminosas, os autores
No caso das explosões durante a edição deste ano da maior maratona do mundo, a de Boston, que, a propósito, atrai brasileiros residentes aqui e nessa cidade da Nova Inglaterra, onde há enorme concentração de imigrantes oriundos daqui, houve a caracterização de atentados e as autoridades chegaram aos que parecem ser os dois autores, dois irmãos de origem russa, um dos quais morreu em tiroteio com a polícia.
Quanto à mega-explosão no interior do Texas, a ação policial ainda é mais de procurar vítimas, mas investigadores estão em campo para descobrir se houve um acidente ou se o ato foi presidido pela intenção de matar.
No mundo inteiro, todo mundo aplaudiu tacitamente a convergência amistosa dos diversos órgãos de fiscalização, e em Natal alguém sentiu no episódio uma oportunidade para refletir sobre a necessidade que o Brasil enfrenta de passar uma borracha sobre a proposta de emenda constitucional N°37, aquela que tenta amputar ao ministério público o dever e o direito de promover fiscalizações criminais.
Sem trazer à baila muitos casos obscuros em que investigações mudaram de titulares na medida em que se aproximavam de suspeitos poderosos, algo que precisa ser evitado objetivamente no âmbito policial, lembro que se mais órgãos exercitarem o mister de procurar elucidar crimes, encontrar culpados e, principalmente, levá-los à prisão, mais a sociedade estará protegida.
Talvez os policiais que hoje torpedeiam a luta contra a PEC 37 não o percebam, mas a meu ver ela até os beneficia. Em lugar de querer tirar de campo o time dos promotores e procuradores, a hora é de tentar forçar o legislador a assegurar aos investigadores policiais as mesmas proteções que a Constituição e as leis infra-constitucionais asseguram a juízes e integrantes do ministério público.
Com isto, a proteção à verdade dos fatos e contra ingerências nefastas estará mais assegurada, garantindo-se a objetividade almejada para todas as investigações patrocinadas pelo Estado.   
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Caçadores
O Coletivo Caçadores de Imagens se prepara para promover da próxima segunda-feira, 22, a 3 de maio, no Departamento de Artes (Deart) da Universidade Federal (UFRN), a mostra fotográfica itinerante “Minha Terra, Meu Chão – Cenas de um Rio Grande do Norte”.
Tudo pago
A secretaria municipal de Educação já pagou os salários de abril a todas as empresas terceirizadoras que lhe prestam serviços, conforme avisou nesta sexta-feira, 19, ontem, através das redes virtuais a sua titular, professora Justina Iva Araújo Silva. Se atraso houver, será entre os donos das firmas e seus funcionários. 
 

Justina: salários dos terceirizados estão com os patrões. 

Dança espírita
O Grupo Espírita de Dança ArtPaz, dirigido pela professora Irandê Ferreira Lira e tendo em seus seus as monitoras Lídia Pereira e Lívia Maciel, está tentando promover ainda este ano a primeira “Mostra de Dança Espírita de Natal”, que tende a reunir artistas daqui, de Ceará, Paraíba e Pernambuco.
Postado às 16h26m de sábado 130420.

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