terça-feira, 30 de abril de 2013

Fim do prazo questiona Contribuição Sindical



O encerramento, nesta terça-feira, 30, hoje, do prazo para o pagamento da contribuição sindical, regulamentada através do Decreto Lei 1.166/1971, tende a levar todos os líderes de entidades so chamado “Sistema S” a pensar sobre o quanto foi destinado pelos sindicalizados às respectivas entidades.
Por lei, ela é obrigatória. Cada trabalhador e trabalhadora tem, anualmente, um dia de trabalho descontado do seu salário. Para fazê-la tilintar nas contas das entidades, no último trimestre de um ano e no primeiro do seguinte essas organizações comparecem aos jornais com anúncios lembrando o prazo para o recolhimento e dizendo como os contribuintes devem proceder para repassar a nota.
A época deveria servir, também, para uma reflexão aprofundada sobre o papel da contribuição sindical e principalmente sobre o processo e o agente que as entidades utilizam para recebê-la. A cobrança de taxas pesadas para a participação em cursos promovidos pelas entidades do Sistema S, formado pelos serviços nacionais (Senac e Senai) e sociais (Sesc e Sesi) de diversas origens, todos controlados pelo patronato, lembra que esses serviços não estão  considerando a pobreza do trabalhador. Ele dá a contribuição sindical para receber benefícios e, na hora da necessidade, topicamente paga por tudo o que requerer a essas entidades.
Paralelamente, tem-se que a arrecadação envolve o estamento governamental de tributação, num entranhamento que muitos consideram espúrios. Resulta que empresários e alguns pelegos dominam as instituições sem justificarem plenamente sua habilitação para isto. Entidades do gênero deveriam arrecadar suas próprias receitas, despendurando-se do estamento governamental, e servir gratuitamente ao trabalhador que as sustenta.
+3
Fica
Ameaçado de perder o mandato devido a uma ação que pedia sua cassação, proposta pelo ex-prefeito Júnior Laurentino (PSB), o prefeito de Tenente Laurentino Cruz, servidor público Francisco Dantas de Araújo (PMDB), o “Titico”, sorriu aliviado, na semana passada, quando o juiz João Eduardo Ribeiro de Oliveira, titular da 21ª zona eleitoral, julgou improcedente a iniciativa e extinguiu o processo.
Minguou
Minguou mesmo a versão potiguar do “mutirão” de ministros que a presidente Dilma Rousseff vem promovendo em vários estados brasileiros e aqui deverá ser ensaiado na próxima sexta-feira, 3, depois de amanhã. Dos dez ministros anunciados e prometidos para ouvir as lamúrias dos potiguares, aqui estarão somente três, e como um destes é o da Previdência, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), poder-se-ia até propor que ele fosse acionado do outro lado do confessionário, como potiguar a reclamar. Outro é o ministro da Integração Nacional, engenheiro Fernando Bezerra Coelho, cuja pasta é ou deveria ser a mais nordestina do governo federal. E o terceiro é a ex-ministra Ideli Salvati, que não tem uma pasta de ações próprias, quando muito servindo como garçon, a exemplo do que já foi dito a respeito de um seu antecessor: só recebe pedidos, sem providenciar nada.
Luiz Almir: visita a um amigo.
Na muda
Uma visita que o cantor, apresentador de televisão e político Luiz Almir Filgueira Magalhães, vereador em Natal pelo PV, fez há poucos dias à sede da Band Natal, onde conversou demoradamente com o diretor geral da estação, administrador Josué Cavalcanti, levou algumas pessoas do metier à conclusão de que ele está migrando da SimTV. Ao sair, porém, Luiz Almir assegurou que apenas havia visitado um amigo e que não tem planos visando mudar nada em sua vida.
Postado às 17h23m de terça-feira 130430.

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