Monumento virou escombros
graças à omissão
da
prefeitura e dos natalenses.
Volto a uma questão que levantei
quarta-feira passada neste canto semanal, para deplorar o fato de a conquista,
pelo jovem arquiteto natalense Silvio Bezerra, de três prêmios – um dos quais
troféu de ouro, primeiro lugar em todo o mundo – do certame internacional
A’Designs Award”, promovido tradicionalmente em Milão, Itália, só haver
lembrado a mim uma injustiça.
Outros conterrâneos e admiradores de Felipe
calaram a respeito, homenageando a desmemoria e confirmando a máxima cascudiana
de que “Natal não consagra nem desconsagra ninguém”.
Enquanto Felipe é consagrado no exterior, a
prefeitura de Natal arranca da via pública e destrói o monumento que o
arquiteto e a construtora Ecocil, controlada por sua família, doaram à capital
potiguar no quarto centenário desta.
Quando foi chantado, o monumento foi
descrito pela municipalidade como representação dos principais ícones da
natureza em Natal: o sol e o mar. Sua concepção baseou-se na evolução da
incidência dos raios solares sob as ondas. Com vão livre de vinte metros e
apoiado entre o canteiro central da Engenheiro Roberto Freire e uma pequena
praça construída às margens da avenida, deveria durar muito. Para isto, porém,
carecia de proteção, de zelo, de atenção por parte da prefeitura.
Quando a omissão governamental expôs a obra
ao risco de desmoronar, a prefeitura retirou o marco do lugar e o escondeu em
sórdido fundo de quintal. E ninguém protesta contra este descaso?
Agora, a obra de arte corre o risco de
nunca mais ser exposta à admiração dos natalenses e visitantes. (Íntegra do comentário de abertura da edição
deste 20 de março do “Jornal de Roberto Guedes”, que publico toda quarta-feira
no matutino impresso “Novo Jornal”).
Saiba
Mais:
Cirurgia
O advogado e escritor José Arno Galvão
submeteu-se com êxito, nesta segunda-feira, 18, anteontem, a cirurgia visando
extirpar um tumor encontrado entre seus cérebro e cerebelo, o qual foi
prontamente classificado como não canceroso. Ele deveria deixar o centro de
recuperação de operados do Hospital do Coração na tarde de ontem, o que dependia
apenas de haver apartamento vago no estabelecimento.
José Arno: tumor não era maligno.
Tem solução, sim
Leitores caicoenses do blog estranharam
nesta terça-feira, 19, ontem, a divulgação em Natal da informação de que o
engenheiro Demétrio Torres, diretor geral do Departamento Estadual de Estradas
de Rodagem (DER), admitiu que ainda não sabe como substituir a Via Jardinense
no transporte intermunicipal de passageiros para Caicó, dando desdobramento à
decisão judicial que determinou o fim das atividades da empresa na cidade
seridoense. Dizem que em Caicó há pelo menos uma empresa de turismo que pode a
qualquer momento colocar ônibus novíssimos nas linhas da Jardinense que servem à
cidade.
Silencio
Admiradores natalenses do cantor Emílio
Santiago se chocaram na manhã desta quarta-feira, 20, hoje, com a notícia de
seu falecimento no hospital do Rio de Janeiro em que estava internado desde a
semana passada.
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(Postado às 07h36m de quarta-feira 130320)
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